sábado, 4 de dezembro de 2010

Vazio

Um véu cobre meu olhar
E me impede de sonhar
Um cisco que teima me cegar

Eu me prostei após a derrota em uma batalha,
E me calei como uma covarde,
Eu me matei, ao perceber que não quero mais sofrer.
Afoguei cada suspiro e ajuda, e
Sabotei toda esperança de um futuro melhor,
Eu calei todo gozo e choro.

Hoje sou papel em branco,
Passarinho sem canto,
Oratório sem santo,
Vazia, em pranto!

Núbia Santos - 03/12/2010

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