Um véu cobre meu olhar
E me impede de sonhar
Um cisco que teima me cegar
Eu me prostei após a derrota em uma batalha,
E me calei como uma covarde,
Eu me matei, ao perceber que não quero mais sofrer.
Afoguei cada suspiro e ajuda, e
Sabotei toda esperança de um futuro melhor,
Eu calei todo gozo e choro.
Hoje sou papel em branco,
Passarinho sem canto,
Oratório sem santo,
Vazia, em pranto!
Núbia Santos - 03/12/2010
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