Das várias identidades que, nós homens pós-modernos, assumimos e construímos historicamente, a que mais me orgulho em sustentar é aquela onde posso ser eu mesma, com uma máscara "fina" e discreta pois imagino que a total ausência de máscaras é quase impossível.
Abordo esse assunto (aqui no blog) após iniciar a leitura de um livro intitulado "Meninas-adolescentes:rituais, corpo e resistência" da Prof. Vanessa Guilherme Souza (do curso de Educação Física do ISEAT - FHA) e real identificação com o tema. As várias identidades a qual me refiro, são os papéis e máscaras que assumimos ao decorrer da vida no contexto social. Admitindo que não somos compostos de uma identidade fixa (apresentamos comportamentos diferenciados em vários âmbitos de sua vida).
Abordo esse assunto (aqui no blog) após iniciar a leitura de um livro intitulado "Meninas-adolescentes:rituais, corpo e resistência" da Prof. Vanessa Guilherme Souza (do curso de Educação Física do ISEAT - FHA) e real identificação com o tema. As várias identidades a qual me refiro, são os papéis e máscaras que assumimos ao decorrer da vida no contexto social. Admitindo que não somos compostos de uma identidade fixa (apresentamos comportamentos diferenciados em vários âmbitos de sua vida).
Digo, e assumo com propriedade, que sou vários "EUS", dentro de um corpo em movimento numa sociedade também em movimento. Adapto às situações, aos locais, às pessoas, aos assuntos, aos relacionamentos sociais e épocas. Não caracterizando um distanciamento longo, problemático e contraditório entre estas identidades (a essência é sempre a mesma
Após análise do meu comportamento, da criação de identidades (às vezes não-resolvidas e tensas), que transporto meu olhar para as outras pessoas que fazem parte do meu círculo de amizades.
Pergunto-me: - será que sabemos escolher e conviver com as máscaras que criamos, para sermos aceitos nos grupos sociais? Esta, não é uma crítica negativa ou destrutiva dos comportamentos dos outros, e sim uma crítica positiva, um reflexo do que vejo estampado nos outros e espelhado em mim.
Penso que uma postura aceitável, tolerável e mais confortável (individualmente falando) é aquela em que se vê superada as expectativas que o sujeito tem em relação a: conseguir o que se deseja (sem esforço em demasia); ser o que é (sem dor e com poucas adaptações) e relacionar-se bem (e aqui enquadra aceitação em algum grupo).
Esta análise induz meu pensamento a dialogar com as preferências do ser humano. Para ser mais clara, provoco o questionamento: - Será que preferimos ser o que os outros querem que sejamos, nos anulando nas esferas da vida (socialmente - aqui cabe dar maior ênfase aos relacionamentos afetivos, religiosamente, politicamente, dentre outros)? E será que temos a consciência desta atitude de anulação e da omissão no processo de mudança desta perspectiva de vida?
Sei que somos frutos das construções que estabelecemos com os relacionamentos (desde o nosso nascimento) e que uma relação com a sociedade implica concessões e negociações para que as regras de convívio social tenham uma fluência tranquila. Mas o que fazer quando as identidades escolhidas/construídas pelos outros tencionam com as nossas, provocando descontentamentos? O que fazer quando se quer relacionar com uma pessoa, que ainda não se deu conta das identidades que criou para viver em sociedade e ser aceito por este grupo anulando-se em alguns aspectos?
Dizem que o tempo tem respostas para tudo (cabe aqui dizer que relaciono o tempo com o amadurecimento e a compreensão do seu eu). Mas, como saber se o meu tempo coincide com o de alguém? Imagino que o diálogo, seria a chave que abre esta porta. Não somente o diálogo feito com os gestos e atitudes, mas também o diálogo feito por palavras.
Núbia Santos - 28/02/2010 (Em construção!)
Penso que uma postura aceitável, tolerável e mais confortável (individualmente falando) é aquela em que se vê superada as expectativas que o sujeito tem em relação a: conseguir o que se deseja (sem esforço em demasia); ser o que é (sem dor e com poucas adaptações) e relacionar-se bem (e aqui enquadra aceitação em algum grupo).
Esta análise induz meu pensamento a dialogar com as preferências do ser humano. Para ser mais clara, provoco o questionamento: - Será que preferimos ser o que os outros querem que sejamos, nos anulando nas esferas da vida (socialmente - aqui cabe dar maior ênfase aos relacionamentos afetivos, religiosamente, politicamente, dentre outros)? E será que temos a consciência desta atitude de anulação e da omissão no processo de mudança desta perspectiva de vida?
Sei que somos frutos das construções que estabelecemos com os relacionamentos (desde o nosso nascimento) e que uma relação com a sociedade implica concessões e negociações para que as regras de convívio social tenham uma fluência tranquila. Mas o que fazer quando as identidades escolhidas/construídas pelos outros tencionam com as nossas, provocando descontentamentos? O que fazer quando se quer relacionar com uma pessoa, que ainda não se deu conta das identidades que criou para viver em sociedade e ser aceito por este grupo anulando-se em alguns aspectos?
Dizem que o tempo tem respostas para tudo (cabe aqui dizer que relaciono o tempo com o amadurecimento e a compreensão do seu eu). Mas, como saber se o meu tempo coincide com o de alguém? Imagino que o diálogo, seria a chave que abre esta porta. Não somente o diálogo feito com os gestos e atitudes, mas também o diálogo feito por palavras.
Núbia Santos - 28/02/2010 (Em construção!)
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