domingo, 11 de dezembro de 2016

Quero o que quero.

O olhar distante
De quem perdeu algo.
O pensamento adiante e
o coração no alto.
Borboletas dançantes
Com asas gigantes,
Resultado da cortesia de um espumante.
Puro, mas amargo,
Que me toma como um afago e
enebria meu faro.
Confunde minha mente
e me alegra intimamente.
Desejos secretos
de um caminho incerto,
bem distante, nada é certo
me fará mais esperto.
Troco a rima e o verso
desejo o mais discreto
vou para o mato
ando disperso.
Quero de fato,
Quero o que peço .
Quero mato?
Ou Mato quero?
Quero substantivo?
Ou é o verbo que quero?

Nubia Santos - 11/12/2016

Um comentário:

Unknown disse...

Seu poema me tocou a alma. Esse ano quis muito... E o meu querer me entorpeceu, me paralisou e e depois se perdeu...